Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RAMIRO DOMINGUEZ

(  PARAGUAI  )

 

Ramiro Domínguez ( Villarrica , Paraguai , 14 de abril de 1930 – Assunção , 31 de janeiro de 2018 ) foi um professor, escritor, advogado, dramaturgo, ensaísta, sociólogo, poeta e antropólogo paraguaio.
Integrante da geração de 1950, era um dos melhores poetas paraguaios dos últimos anos. 
Graduado em Direito e Ciências Sociais pela Universidade Nacional de Assunção.
Membro Fundador do Centro de Estudos Antropológicos. Professor universitário na Universidade Católica de Assunção e na Universidade Nacional de Assunção .
Membro do Conselho Consultivo da Reforma Educacional e Coordenador da Comissão Nacional de Bilinguismo.
Vencedor do Prêmio Nacional de Literatura em 2009.

 

TRILCE – Uma revista de poesia: creación y reflexión. TERCERA ÉPOCA  No. 25. /  Poesía paraguaya contemporánea. [Antología.] Portada : Enrique Careaga.              Diretor OMAR LARA.  Asunción, Paraguay: 2009. 
ISSN 0717-9561.     Exemplar na biblioteca de Antonio Miranda

 

       Abel se hizo hacendado
y puso su establecimiento
de Doña Juana hasta Rincón.

Cain plantó caña dulce
más allá del arroyo Tambor.
Abel multiplicaba su hacienda
con el fervor de Dios.
Se compró una casa en la ciudad
y dio a sus hijos fortuna y profesión.

Cain con cupos y créditos,
iba siempre de mal en peor.
Si escapaba a la sequía,
con la helada su cosecha
se quemaba por la leña en el fogón.

Cuando volvía de la fábrica
tenía a su puerta el arrendador.

Un buen día
le trajo Abel sus abogados
con títulos y una orden de expulsión.

Cain venía del hospital
con un hijo muerto de larga tos.

No quiso entender de desahucios;
ni estaba para argumento
más largo que su facón.

A Abel se lo llevaron sangrando
en el carro de su heridor
Cain se escapó hacia Perulero,
y David lo sabía bien.

Saúl no se fiaba del mancebo
pero más temía David al Rey.

Sucedió que, estando el muchacho
tocando el arpa a ruego de aquél,
el espíritu malo de Saúl
hubo de herir al joven. Y el arma
hincó a su lado la pared.

De aquella vez, huyó David
al monte, y empezó a vivir sin ley.
Se echó a contrabandista,
traficando en caña y petit-grain.

Alguien que conocí su afición
lo llevó al Brasil, y allá se hizo artista
ganando fama y dinero a granel.

Saúl murió con Jonatan
en la revolución, poco después.
David volvía con su arpa
y un séquito como de Rey.

Cuando supo de los muertos,
lloró por ellos. Aunque más lloró
por él.
Algo le previno que el espíritu
malo habría de dañarlo
como a Saúl —  a tiempo de vencer.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

       Abel se tornou fazendeiro
e colocou seu estabelecimento
de Dona Juana até Rincón.

Cain plantou cana doce
além do arroio Tambor.
Abel multiplicava sua fazenda
com o fervor de Deus.
Comprou uma casa na cidade
e deu aos seus filhos fortuna e profissão.

Cain com cotas e créditos,
ia sempre de mal a pior.
Escapava da seca,
com a gelada sua colheita
se queimava pela lenha no fogão.

Quando voltava da fábrica
tinha em sua porta o locador.

Em  um bom dia
Abel lhe trouxe seus advogados
com títulos e uma ordem de expulsão.

Cain vinha do hospital
com um filho morto de longa tosse.

Não quiz entender de despejos;
nem estava para argumento
mais longo que seu falcão.

A Abel o levaram sangrando
no carro de seu feridor
Cain escapou até Perulero,
y David sabia muito bem.

Saúl não se fiava do moço
mas temia mais David al Rey.

Aconteceu que, estando o rapaz
tocando a arpa a pedido daquele,
o espírito mau de Saúl
teve de ferir o jovem. E a arma
fincou a seu lado na parede.

Naquela vez, fugiu David
ao monte, e começou a viver sem lei.
Se meteu a ser contrabandista,
traficando a cana e petit-grain.

Alguém que conhecia seu afeto
levou-o para o Brasil, e lá se tornou artista
ganhando fama e dinheiro a granel.

Saúl morreu com Jonatan
na revolução, pouco depois.
David voltava com sua harpa
e um séquito como de Rey.

Cuando supo de los muertos,
lloró por ellos. Aunque más lloró oor él.
Algo le previno que el espíritu
malo habría de dañarlo
como a Saúl —  a tiempo de vencer.

*
VEJA e LEIA outros poetas do Paraguai em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/paraguai/paraguay.html

Página publicada em maio de 2024


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar